VI Simposio Internacional Estados Americanos. Natal Brasil. 22 a 26 de octubre de 2012

PESQUISAS ACADÊMICAS CONTEMPORÂNEAS

VI SIMPÓSIO INTERNACIONAL ESTADOS AMERICANOS: PESQUISAS ACADÊMICAS CONTEMPORÂNEAS

Natal, 22 a 26 de outubro de 2012

SEGUNDA CIRCULAR

Nesta segunda circular divulgamos informações sobre os procedimentos de inscrição de trabalhos a serem apresentados nos Simpósios Temáticos (STs), a lista completa dos STs aprovados com os respectivos coordenadores e a Programação Geral do evento. Reiteramos que o VI Simpósio Internacional Estado Americano: pesquisas acadêmicas contemporâneas objetiva reunir profissionais de história, relações internacionais, ciências sociais e áreas afins para discutir temas e objetos das pesquisas acadêmicas que envolvem os estados e as populações americanas em suas mais diferentes perspectivas.

Pretende também oportunizar a formação e ampliação de redes de pesquisa, bem como o contato entre pesquisadores, mestrandos e doutorandos, bolsistas de iniciação científica e alunos de graduação. Aproveitamos para instar os colegas a divulgar o evento em suas universidades e centros. /Informações: Secretaria do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Telefone: (84) 3215-3580) http://www.cchla.ufrn.br/ppgh

Correio eletrônico do evento: visiea2012@gmail.com

Comissão Organizadora:

Haroldo Loguercio Carvalho

Sebastião Leal Ferreira de Vargas Neto

Henrique Alonso de Albuquerque Rodrigues Pereira

Auspiciado por la Asociacion de Historiadores Latinoamericanos y del Caribe (ADHILAC Internacional)

Prazos para inscrição de trabalhos e envio de textos Envio de resumos  30 de setembro

Divulgação dos Aceites  05 de outubro*

Envio dos artigos completos  31 de outubro

* As propostas recebidas com maior antecedência poderão receber os Aceites antecipadamente.

Instrução para envio de resumos Para proposição de trabalho nos STs solicitamos o preenchimento da ficha de inscrição (anexo I) e envio para o e-mail do evento: visiea2012@gmail.com O Simpósio recebe propostas de comunicação em português, espanhol e inglês.

A Comissão Organizadora se responsabilizará de enviar as propostas de comunicação para os coordenadores de STs a fim de obter a autorização para emitir os Aceites. Poderão enviar propostas de comunicação alunos de pós-graduação, mestres e doutores. As inscrições são gratuitas.

Instruções para o envio dos artigos Os artigos devem ter o mínimo de 6 e o máximo de 12 páginas. Fonte: Times New Roman, corpo 12. Espaçamento: Texto, espaço 1,5. Citações diretas com mais de 4 linhas, espaço simples. Margens (superior, inferior, direita e esquerda): 3 cm Citações com mais de 4 linhas devem ser reentradas em 4 cm. /Notas: no rodapé da página e numeradas sequencialmente. Referências: deverão constituir uma lista única no final do artigo, em ordem alfabética, de acordo com as regras da ABNT. O autor deverá estar identificado logo abaixo do título do artigo, seu nome deve vir acompanhado de asterisco e na nota de rodapé constar a titulação e vínculo institucional.

RELAÇÃO DOS SIMPÓSIOS TEMÁTICOS APROVADOS

1) O Prata e a gênese, formação e consolidação dos Estados nacionais argentino, brasileiro,paraguaio e uruguaio. Dra. Ana Luiza S. Reckziegel (UPF)  Dr.Diego Buffa (Univesidad Nacional de Córdoba,UNC) Dr. Mário Maestri (UPF)

2) Estados americanos e ensino de história.  Dr. Itamar Freitas (UFS) Dra. Margarida Maria Dias de Oliveira (UFRN)

3) Formação dos Estados Nacionais nas Américas.  Dr. Álvaro Antonio Kafke (UPF) Dr. Arthur Lima de Ávila (UFPEL)

4) América indígena: formas de dominação, agência indígena e pluralidade cultural.  Dr. Lígio de Oliveira Maia, DEH-UFRN Dr. Edmundo Pereira, PPGAS-UFRN

5) Pensamento Brasileira em Defesa.  Dr. José Miguel Arias Neto – UEL Dr. Samuel Alves Soares (UNESP)

6) Novas Análises sobre o conceito de populismo na América Latina.  Dr. Antonio Pedro Tota (PUC-SP)  Dra. Lilian Marta Grisolio Mendes Pós-Graduação da PUC-SP/COGEAE e Faculdade Cásper Líbero

7) Do regional e nacional ao transnacional: as trabalho.  Dr. Aldrin Castellucci (Universidade do Estado da pesquisas contemporâneas sobre os mundos do Bahia – UNEB)   Dra. Isabel Bilhão (Universidade de Passo Fundo – UPF)

8) Desafios passados, presentes e futuros das propostas de integração dos Estados Americanos.  Dra. Albene Miriam Menezes (UNB) Dr. Haroldo Loguercio Carvalho (UFRN) Dra. Mercedes Kote (UPIS/Brasília)

9) A navegação na geopolítica e formação dos arqueológicos e militares.Dr. Tau Golin, PPGH-UPF.  Estados Americanos: estudos históricos,  Dra. Graciete Guerra da Costa, PPG-FAU-UnB.  Dr. Raimundo Pereira Alencar Arrais, PPGH­UFRN.

10) Forças Armadas e Política na América Latina: das ditaduras da segunda metade do século XX às democracias do século XXI.  Prof. Dr. Adriano de Freixo (INEST/UFF) Prof. Dr. Thiago Rodrigues (INEST/UFF)

11) Festas e Identidades nas Américas.  Flávia de Sá Pedreira (PPGH/UFRN) Alessandro Dozena (PPGEO/UFRN)

12) Arte, cultura e identidades na América Latina.  Francisco das C. Fernandes Santiago Jr. (PPGH/UFRN) Gerson Luís Trombetta (PPGH/UPF)

13) Estados Unidos, Brasil e América Latina: proximidades, tensões e distanciamentos. Henrique Alonso de A. R. Pereira (UFRN)  Cecília Azevedo (UFF) Vera Lúcia Vieira (PUCSP) Antonio Rago Filho (PUCSP)

14) Reivindicação Social e Ações Coletivas na América Latina do século XXI.  Sebastião Vargas -(UFRN) Fernando Bonfim Mariana – (CERES) Sandra Regina Guitti – (pesq. CNPQ) José Jonas Duarte da Costa – (UFPB)

EMENTAS:

1) O Prata e a gênese, formação e consolidação dos Estados nacionais argentino, brasileiro, paraguaio e uruguaio. O simpósio abordará os múltiplos sucessos políticos, econômicos, sociais, etc. que contribuíram à gênese, formação e consolidação dos Estados nacionais argentino, brasileiro, paraguaio e uruguaio. Enfatizará, nessa discussão: a) a organização econômico-social nessa região: chacareros, comerciantes, fazendeiros, gaúchos, imigrantes, caboclos, trabalhadores livres e escravizados, etc.; b) a Revolução de Maio de 1810 e a bacia do Prata; c) a Revolução Artiguista, em 1811-20; d) A independência e a formação do Estado paraguaio; e) As guerras Cisplatinas; f) a guerra farroupilha; g) a era rosista; h) o intervencionismo imperial no Uruguai; i) a guerra da Tríplice Aliança contra o Paraguai, 1864-70; j) a consolidação liberal e liberal-escravista dos Estado argentino, brasileiro, uruguaio e paraguaio; j) Brasil e o Prata na República Velha.

2) Estados americanos e ensino de história Como os estados e povos americanos são abordados contemporaneamente no ensino de história? Como o ensino de história vem sendo pensado nas últimas duas décadas pelos estados e povos americanos? Estas duas questões norteiam a iniciativa de reunir pesquisadores que se ocupam dos usos da história na formação da consciência histórica de povos circunscritos por fronteiras sociais, políticas e culturais identificados como americanos. Do primeiro eixo, são acolhidos trabalhos que têm o Estado (em seus diferentes sentidos) como objeto privilegiado, investigado a partir de instrumentos que configuram consciências históricas em diferentes realidades americanas, concreta ou potencialmente empregados como estratégia de ensino na história escolar (cinema e ensino de história, museu e ensino de história, TV e ensino de história, internet e ensino de história, entre outras). Do segundo, interessam-nos as pesquisas que mapeiam políticas públicas dos estados americanos direcionadas ao ensino de história, com ênfase na formação de professores e construção de material didático. O nosso objetivo é, portanto, estabelecer trocas e divulgar iniciativas problematizadoras da historiografia sobre América que (por diversas linguagens) chega aos alunos da escolarização básica e, ao mesmo tempo, estabelecer parcerias entre grupos de pesquisa que se ocupam formação de recursos humanos e materiais, mediadores significativos na construção de identidades americanas.

3) Formação dos Estados Nacionais nas Américas O simpósio buscará reunir comunicações que abordem o processo de construção dos Estados Nacionais nas Américas, privilegiando a reflexão sobre aspectos político-ideológicos gerais e/ou específicos das diversas situações nacionais. Nesse sentido, intenciona problematizar a discussão conceitual sobre fronteiras e identidades e refletir acerca da sua potencialidade teórica para o melhor entendimento das relações entre os âmbitos local (ou regional), nacional e global. Em termos cronológicos, se podemos, por um lado, estabelecer um limite temporal inicial situado na época da primeira independência americana (Estados Unidos), entende-se que os efeitos dos processos de formação dos Estados e das nações são ainda sensíveis, de maneira que também objetiva-se refletir como os diversos temas correlatos à temática-título se manifestam na contemporaneidade.

4) América indígena: formas de dominação, agência indígena e pluralidade cultural Para os grupos étnicos originários do imenso território continental que pós-1492 seria denominado América, as relações de contato mantidas com outras civilizações de matiz ocidental resultaram em distintas formas de apreensão da história e das sociedades. Em contextos sócio-históricos distintos, a experiência comum desses povos frente aos conquistadores estivera embasada numa contínua tentativa de destruição de suas formas de vida, na sua declarada incapacidade de autogoverno e na invisibilidade de sua diferenciação étnica. Os estudos recentes têm apontado, todavia, que ao longo dos cinco séculos de contato em várias partes do continente americano, os grupos indígenas agiram frente a distintas formas de dominação, apresentando sua agência diante de demandas sociais e culturais que consideravam relevantes para sua própria existência e continuidade étnica. Com o fim de refletir historicamente sobre a agência indígena sob diferentes espaços e tempos de dominação e contradominação é que este simpósio almeja congregar pesquisadores com abordagens e objetos que perpassem os campos temáticos/analíticos da história e das ciências sociais com ênfase em contextos de pluralidade cultural.

5) Pensamento Brasileira em Defesa A proposta orienta-se para analisar a trajetória do pensamento brasileiro em Defesa, com partida no século XIX, quando se delineiam os primeiros projetos de Estado com um país voltado à Europa e com estreita visão sobre o continente americano, passando pela emergência da República, pela rocada lenta para uma relação pendular com os EUA, na sequência pelas concepções do autoritarismo instrumental da Primeira República, pelas perspectivas dos jovens turcos aos tenentes, das proposições dos primeiros partidos de esquerda ao período autoritário de Getúlio Vargas, da criação da Escola Superior de Guerra ao golpe de 1964 e a candente internalização do conflito, até os albores no século XXI com nova inserção do país no sistema internacional e a maturação democrática. Importa identificar e analisar as matrizes teóricas e conceituais que forjaram projetos e definiram ações para a Defesa ao longo deste período, buscando salientar os seus eixos estruturantes, suas fissuras e limites. O Simpósio orienta-se para perspectivas variadas e que permitam fomentar frutíferos debates com base em estudos da História, da Ciência Política, das Relações Internacionais e outros campos do saber, tendo como orientação a riqueza de diversificadas metodologias e diferentes entendimentos epistemológicos e ontológicos. Urge tratar de estabelecer os passos demarcadores das formulações produzidas em distintas instituições, das escolas militares aos partidos políticos, dos centros de estudos aos parlamentos, da Universidade aos ministérios e tendo particular interesse pela perspectiva da relação com os países do Hemisfério. Propõe-se uma cartografia da Defesa como delineadora da reflexão e da pesquisa.

6)Novas Análises sobre o conceito de populismo na América Latina Na América Latina, o conceito de populismo é utilizado para designar tanto um político numa determinada relação com o eleitorado, um tipo de Estado, alguns movimentos sociais ou ainda projetos partidários. As análises sobre o populismo, de maneira geral, expressam uma necessidade de tentar dar conta das especificidades do desenvolvimento político latino-americano e por isso acaba por uniformizar experiências políticas muito distintas, como a de Getúlio Vargas, no Brasil, de Juan D. Perón, na Argentina, e Lázaro Cárdenas, no México. Assim como outros conceitos, é também tratado como um sistema a-histórico geral e amorfo que serve para designar tanto políticos da direita como da esquerda, ora como adjetivo, ora como ofensivo. Dessa forma, visamos nesse Simpósio Temático trazer à tona novas reflexões e visões críticas a cerca do conceito de populismo, recuperando sua historicidade, visto que os conceitos que usamos para explicar a história estão inexoravelmente ligados tanto ao seu momento histórico quanto ao tempo de sua análise. Assim, é preciso revisitar, questionar e problematizar os conceitos e não considera-los estáticos e indiscutíveis. São muitos os autores que tem se debruçado nesta tarefa de rever criticamente os usos do conceito e sua transformação. Por motivos múltiplos e diversos, tais esforços ainda não alcançaram a difusão e a influência necessária. Visando contribuir para esse debate, propomo-nos este ST que tem como finalidade criar um espaço que favoreça interpretações críticas e inovadoras. Além disso, superar análises baseadas em estereótipos e visões que calcadas no senso comum. Desta forma, o principal compromisso é promover um espaço de debate e articular a troca de experiências sobre a renovação de estudos sobre o populismo.

7) Do regional e nacional ao transnacional: as pesquisas contemporâneas sobre os mundos do trabalho A história do trabalho passou por mudanças profundas e importantes nas três últimas décadas. Ela deixou de ser um campo muito restrito no qual as pesquisas eram centradas principalmente na realidade de São Paulo durante a Primeira República, e atendeu ao apelo para que fossem feitos estudos sobre outros períodos históricos e acerca das demais cidades e regiões do Brasil. A partir de então, inúmeros trabalhos foram realizados sobre trabalhadores dos mais diversos tipos, submetidos a diferentes estatutos jurídicos e condições sociais de norte a sul do país, antes da abolição formal da escravidão (1888) e depois de 1930. Além disso, mais recentemente, observou-se que há fenômenos que extrapolam as fronteiras dos Estados Nacionais e podem ser explicados em toda a sua complexidade quando analisados em uma perspectiva transnacional. Além dos temas clássicos da história do movimento operário (os sindicalismos de matriz reformista, revolucionário e outros, as greves e as ideologias de protesto social como os socialismos e os anarquismos), o presente simpósio temático propõe-se a congregar discussões sobre os diferentes enfoques relacionados às vivências no interior dos mundos do trabalho, tanto em âmbito nacional quanto internacional, nos espaços rurais e urbanos, abarcando o período escravista e o pós-abolição, na experiência brasileira e dos demais recortes temporais pertinentes aos diferentes casos nacionais. Pretende-se analisar a interface entre trabalho e circulação de ideias e militantes, as construções identitárias cruzando trabalho, etnia, nação e gênero, as relações de poder, negociação, resistência e conflito, as manifestações culturais, o lazer e as relações familiares. Serão bem vidas comunicações que tratem de temáticas tanto a partir de estudos de caso, quanto de análises comparativas sobre diferentes casos nacionais.

8)Desafios passados, presentes e futuros das propostas de integração dos Estados Americanos O simpósio se propõe a discutir as perspectivas integracionistas nas Américas, os contextos históricos restritivos e os momentos de aprofundamento dos projetos. Pretende agregar trabalhos que tratem das integrações regionais em diversas temporalidades com foco na historicidade dos processos contemporâneos e suas perspectivas de futuro. As integrações podem ser analisadas em seus aspectos teóricos, na referência com os avanços e recuos do mundo capitalista, assim como nas experiências concretas vivenciadas desde o século XX.

9) A navegação na geopolítica e formação dos Estados Americanos: estudos históricos, arqueológicos e militares. Reúne as pesquisas no espaço das águas marítimas, fluviais, lacustres, etc. Vincula os territórios em que a navegação integrou os fenômenos do panorama da geopolítica e formação dos Estados americanos. Abrange a navegação no aspecto das classes das embarcações, técnicas de condução e manobras, conhecimentos de rumos e pilotagem; o uso e formação para estratégias e táticas de guerra, constituições de tripulações, e armamentos; as implicações no comércio e transporte; as ciências nas águas (cartografia, engenharia, arquitetura, astronomia, arqueologia, oceanografia, etc.); o trabalho – profissões no mundo náutico; as obras (portos, eclusas, hidroelétricas, condomínios, aterros, etc.); as reservas ambientais e formas de ocupação; e formas de representação (iconografia, literatura, imaginário, etc.). O simpósio privilegia a navegação no território americano (águas oceânicas e internas), com suas conexões, abrangendo fenômenos dos povos indígenas, estados coloniais e nacionais.

10) Forças Armadas e Política na América Latina: das ditaduras da segunda metade do século XX às democracias do século XXI. Ao longo do século XX, as Forças Armadas latino-americanas mantiveram variados graus de intervencionismo na vida política dos países da região traduzidos na forma de golpes de Estado, repressão às resistências e contestações, tutela de governos civis, engajamento em conflitos internos e sustentação de regimes autoritários, principalmente a partir dos anos 1960, com destaque para a América do Sul. Obedecendo às dinâmicas próprias de cada país, e em consonância com os rumos da política internacional, as ditaduras civil-militares deram espaço, desde os anos 1980, a processos de transição que levaram à instalação de democracias formais. A discussão sobre o papel das Forças Armadas numa América Latina democrática, contudo, não se esgotou, há cerca de 30 anos, com os debates em torno da saída dos militares do poder. Os efeitos das ditaduras restam em nossas sociedades, articulando a revisão das leis de anistia que, por meio de comissões da verdade, tem levado, em países como Argentina e Uruguai, ao julgamento e condenação de militares e civis envolvidos na repressão política de outrora. A questão do papel das Forças Armadas está presente, em adição, em novas discussões, como a construção de um espaço de segurança comum na América do Sul, no âmbito da Unasul, que desafia a tradicional autonomia e isolamento dos temas de segurança nacional. Por fim, a identificação de “novas ameaças” transterritoriais – como o narcotráfico e o tráfico de armas – instiga o envolvimento das Forças Armadas em atividades de segurança pública e redimensiona sua ação nas fronteiras colocando desafios analíticos e políticos. Com esse arcabouço, o presente Simpósio Temático pretende reunir pesquisadores das diversas áreas das Ciências Sociais que investigam a atuação das Forças Armadas e dos Militares como atores políticos na América Latina e que pesquisam, em uma perspectiva histórico-política, temas ligados às relações entre as corporações militares e a prática democrática no continente, desde os regimes autoritários implantados no contexto da Guerra Fria até as democracias deste início do século XXI, passando pelos processos de transição democrática na região.

11) Festas e Identidades nas Américas A proposta deste Simpósio Temático é reunir trabalhos em que os debatedores possam abordar de modo interdisciplinar alguns estudos sobre as festas populares (cívicas, religiosas e profanas) no continente americano, privilegiando a discussão sobre a construção de identidades nos espaços festivos. Pretende-se proporcionar a interação entre pesquisadores de áreas afins, que apresentem suas produções acadêmicas voltadas à essa temática.

12) Arte, cultura e identidades na América Latina O simpósio temático «Arte, cultura e identidades na América Latina», abre espaço para debater sobre a diversidade das produções artísticas da América Latina e como tais produções tornam sensíveis as demandas simbólicas regionais. Enfocando a arte na dinâmica das linguagens e do próprio pensamento, objetiva-se promover o diálogo entre pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento. A intenção é reunir investigações que priorizem o entendimento das produções artísticas nos variados suportes (artes plásticas, fotografia, teatro, mídia audiovisual, arquitetura, etc.) e práticas como vinculadas ao imaginário, individual e/ou social, propondo novas e diferentes formas de percepção do contexto sócio-histórico. As redes de relações que as formas e práticas artísticas conferem densidade ao mundo histórico ao remeterem aos padrões de identificação vigentes e aos seus desvios. Neste simpósio será dado espaço a compreensão interdisciplinar de tais processos na América Latina.

13) Estados Unidos, Brasil e América Latina: proximidades, tensões e distanciamentos Este simpósio pretende ser um espaço de discussão e debate de múltiplas facetas e experiências das relações entre Estados Unidos, Brasil e América Latina. Dessa forma, o simpósio estará aberto a diferentes trabalhos/pesquisas que se enquadrem no seu tema, tais como: história das relações interamericanas; a política externa dos EUA para a América Latina em geral, e para o Brasil em particular; política externa brasileira; estudos sobre órgãos de representação do continente americano, como, por exemplo, OEA, MERCOSUL e CEPAL; relações econômico-comerciais, técnico-científicas e militares; a história das intervenções políticas, econômicas e militares no continente latino-americano; as influências e os contatos historiográficos entre a produção latinoamericanista e a latinoamericana, de um lado, e a brasilianista e a brasileira, de outro; os estudos latino-americanos nos Estados Unidos e no Brasil; os estudos americanos (estadunidenses) no Brasil e na América Latina; americanismo, pan-americanismo, iberismo e americanização; estudos comparativos: colonização, processos de independência, escravidão, populismo, ditaduras militares etc; estudos de religião: imaginário político e discurso religioso, missões protestantes na América Latina e no Brasil, o crescimento do pentecostalismo na América Latina e nos Estados Unidos etc.

14) Reivindicação Social e Ações Coletivas na América Latina do século XXI Durante as ultimas duas décadas, a América Latina viveu momentos de extraordinárias mudanças políticas e processos de movimentação social de variadas intensidades: insurgências armadas (Colômbia); levantes indígenas (México); insurreições populares (Bolívia); derrubada de governos (Equador); resistência à golpes de Estado (Venezuela); protestos e mobilizações populares (Argentina), para ficarmos em alguns exemplos. A proposta deste simpósio é contribuir para a análise da conjuntura regional latino-americana tentando -a partir dos diversos suportes documentais produzidos pelos próprios sujeitos da conflitividade social -formar um quadro analítico da reivindicação social e da ação coletiva na América Latina no século XXI. Temos a intenção de abordar temáticas como: os movimentos sociais e suas relações com o Estado e partidos políticos; novas experiências de democracia, organização e autonomia; economia popular solidária; o papel do pensamento e da teoria crítica para a mobilização social.

PROGRAMAÇÃO GERAL

22 de outubro manhã e tarde credenciamento e recepção dos participantes noite -Conferência de Abertura:: “ Integración regional y dependencia en Nuestra América. Cuestiones y desafios a comienzos del siglo XXI”.

Beatriz Carolina Crisorio (FCE/UBA-Asociación de Historiadores Latinoamericanos y del Caribe -ADHILAC Internacional)

23 de outubro manhã e tarde -Simpósios Temáticos noite – 2ª Conferência: «Malvinas: Gran Bretaña y Estados Unidos ante una causa latinoamericana». Leandro Morgenfeld – UBA -CONICET):

24 de outubro manhã -Simpósios Temáticos tarde -3ª Conferência : “A política externa do Brasil na perspectiva do Barão do Rio Branco” Adelar Heinsfeld – PPGH/UPF) noite – Mesa Redonda: Estados Unidos, Brasil e América Latina Mediação: Prof. Dr. Henrique Alonso de A. R. Pereira (UFRN) -O “Amigo” Americano: Rockefeller e os remédios para salvar o Brasil, Prof. Dr. Antonio Pedro Tota (PUC-SP); -Cruzando Fronteiras da América: o movimento de solidariedade aos refugiados da América Central nos EUA, Profa. Dra. Cecília Azevedo (UFF) -As intervenções do imperialismo norte-americano na formação social da Nicarágua Prof. Dr. Antonio Rago Filho (PUC-SP)

25 de outubro manhã – Simpósios Temáticos tarde –Mesa Redonda: Violência Estatal e Ditaduras na América do Sul Mediação: Prof. Dr. Henrique Alonso de A. R. Pereira (UFRN) -Ditadura e sociedade: história e memória, Prof. Dr. Daniel Aarão dos Reis Filho (UFF) -Violência Estatal na América do Sul: História e Historiografia, Profa. Dra. Vera Lúcia Vieira (PUC-SP) noite – Reunião do GT-História das Relações Internacionais/Deliberações para o próximo evento.

26 de outubro Integração da com a programação cultural e cientifica da XVIII Semana de Ciência, Tecnologia e Cultura – CIENTEC 2012

Anexo I Ficha de Inscrição de comunicação

Nome Completo

Endereço eletrônico

Vínculo Institucional  Titulação

Opções de inscrição em STs 1ª opção  ST nº  2ª opção  ST nº

Título  Palavras-chave  Resumo (250 palavras)

Instrução: selecione este anexo e salve com seu nome completo e envie para visiea2012@gmail.com

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